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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Prefiro as com mais de trinta


Ontem cheguei à conclusão que prefiro as moças mais velhas, as com mais de trinta anos. As moças com mais de trinta são mais seguras de si mesmas, não dependem do que os outros possam dizer sobre elas. São auto-suficientes, mas não egocêntricas. Se elas querem algo, é porque realmente querem e se não querem é porque aquilo não as excita. Elas são um porto seguro para a nossa pequena e velha barcaça imersa na imensidão de um oceano límpido e infinitamente azul. São confiantes, determinadas e estáveis, em todos os sentidos. Não são como as garotas mais novas que se prendem a você pelo simples prazer da admiração física e do desejo corporal. Não. As mais velhas, com mais de trinta, não se importam em dizer que apesar de você ser feio o bastante para ser comparado a um furão ou qualquer outro tipo organismo vivo ou não, ela te achou interessante, com um bom papo, boas idéias e um sorriso cativante. As mais novas não são assim, pelo menos não a grande maioria. Elas ainda não viveram o bastante para saberem o que realmente querem e por essa razão acabam por desejar aquilo que os outros pensam. Você já deve ter passado por uma situação semelhante na qual uma garota nova, linda por sinal, com toda sua graciosidade de menina faceira, lhe lança olhares cruzados tímidos e inocentes (erro seu ao pensar dessa forma), como que lhe dizendo para fazer algo. Você logo fica empolgado, mas ainda incrédulo, ela é muito bonita para você, provavelmente esta se insinuando para o rapaz galã ao seu lado. Automaticamente, você então se afasta do sujeito e qual não é a sua grande surpresa ao reparar que a menina, ao perceber que você havia saído, passa então a procurá-lo vorazmente em meio à multidão, quando então ela o acha e o apunhala onde já havia lhe causado um ferimento. Você está estupefato, pois ela acabou de lhe dar o sinal verde para que se aproxime e puxe assunto. Nervoso, apavorado e tentando raciocinar de forma lógica (tentativa a essa altura absolutamente frustrada) você esboça uma conversa, como que ensaiando uma peça e decide-se aproximar. Você se apresenta, troca algumas idéias, mas percebe que a garota parece não estar totalmente receptiva, o que você com razão estranha bastante, visto a situação anterior. Com o passar do tempo, embora não perceba, você vai caindo no que na verdade seria uma armadilha terrível. E então você comete o pior erro de toda sua vida, você faz a pergunta decisiva, aquela que precisava de floreios e preparação de terreno para ser feita, você pergunta se vocês dois poderiam... Já era. Ela esperava por esse momento friamente o que você percebe ao ver que ela lança um olhar sorridente demoníaco para as suas amigas que, a todo tempo davam risadinhas e sussurravam coisas entre si, provavelmente sobre você. Mas agora já é tarde. Ela cordial, sorrindo sarcasticamente a todo o momento, te deu um fora, pediu para que se ajoelhasse e o executou ali mesmo em frente a todos com uma espada, cortando-lhe a cabeça e perfurando-lhe o coração. O que se vê depois dessa cena, nada mais é que a síntese de toda a amargura e humilhação do mundo. Seu corpo envergonhado procura por sua cabeça pousada imóvel no chão, triste, colocando-a debaixo do braço se retirando para o seu refúgio. É claro que você não foi o primeiro e nem o ultimo a levar o fora daquela encantadora diabinha naquela noite. Você foi apenas mais uma vítima do dia-do-fora, prática desumana e absolutamente normal entre as moças mais novas (que me perdoem as que não fazem isso ou que não se enquadram no estereotipo acima). Mas pra falar a verdade, as moças com mais de trinta, não se dão a esse luxo, são interessantes e inteligentes demais para isso.

Sr. Pepper

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