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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Idiotização x Baú da Felicidade


O que há de errado em ser idiota? Se você é um tiozão com seus quarenta e poucos anos e sua típica mochila adiposa (sim, não me venha falar que o que você tem é uma pochete, isso era quando você tinha bem seus 22), fruto de anos de uma árdua rotina de beber um líquido amargo e aguado que não tem qualquer tipo de atrativo quanto ao sabor e que teima em deixá-lo magicamente “alterado” a cada vez que você o desafia (a quem estou enganando? Eu sei que o tiozinho trocou tudo isso ai por “apreciar uma bela cerveja”), se você é uma dessas pessoas talvez não compreenda nem 23,75% do que direi. Caso contrário, há grandes chances que você, meu jovem ou minha jovem, compreenda e talvez concorde com algumas coisas. Pode ser imbecil, pode ser idiota, pode ser ridículo ou até mesmo infantil, mas as coisas imbecís são mais poderosas do que se pode imaginar. Quantas vezes você já não riu horrores de coisas ou situações absurdamente caricatas em sua vida? Quantas vezes você já não tentou, sem sucesso, segurar aquela risada escrachada ao ver um engomadinho metido tropeçando e se esborralhando no chão (isso é fantástico: o olhar pós-queda de “pelo amor de Deus tomara que ninguém tenha visto!” seguido de uma lágrima gentil)? Pode ter certeza, é mais fácil zerar Enduro, aquele jogo de carrinho do excelente Atari que por sinal não tinha fim, do que segurar a atrevida gargalhada. Minha pergunta é a seguinte: isso não te fez bem de alguma forma? O fato de rir? Muita gente desaprova, olha torto, se benze umas três vezes, acha um absurdo, mas no final das contas todas essas atitudes são tão hipócritas quanto o sorriso do Ronald ou os arcos dourados do Mcdonald’s. Quer um sorriso de verdade? Dá uma olhada na cara de felicidade do velho Habib’s, é outra coisa! (até parece que logo em seguida ele vai soltar um sincero “Eh seu filho da mãe, só na bib’esfirra né?! hehehe”). No fundo, os que nos desaprovam também querem se contorcer de rir dessas situações, mas são oprimidos pelo que eles acham que os outros possam achar a respeito deles (achismo demais!). Situações que nos remetem à diversão como vídeos engraçados, piadas ruins, momentos cômicos, na maioria das vezes salvam nossas vidas do que poderia ser um marasmo depressivo tão profundo que vocês não fazem idéia (praticamente um show de um Oasis da vida: o momento mais empolgante é quando um dos caras começa a tocar morbidamente uma meia lua sem sair do lugar, é claro). A diversão torna nossa vida mais interessante. Nesse sentido, a internet é um caso à parte e porque não, uma dádiva. Apesar de suas vantagens, a quantidade de coisas inúteis é assustadora. Por outro lado, a quantidade de coisas inúteis “úteis” (no sentido de nos alegrar) é maravilhosa. Nerds estão a todo o momento trabalhando arduamente e esperando um lampejo de criatividade para que, com seus avançados conhecimentos em informática, possam adicionar sabres de luz aos vídeos, fazer edições, criar personagens (olha a saga de Chuck Norris, herói que há pouco mais de dez anos andava esquecido de nosso imaginário), histórias, ou seja, verdadeiros mecanismos promotores de riso (e em alguns casos diuréticos também, quando urinamos na roupa de tanto rir). Nas mãos desses gênios indomáveis, um simples vídeo sem graça de um gordinho insano que se acha o mestre dos bastões, se transforma em um incrível e engraçadíssimo vídeo de um drunken jedi extremamente habilidoso com o sabre de luz (assistam, pelo o amor de Deus!). Não me alongarei com os exemplos, pois embora eles sejam vários, todos servem a um mesmo propósito: tornar-nos um pouco mais “idiotas” e, dessa forma, mais felizes (tente relevar o sentido pejorativo do termo). É essencial, que você se divirta (também) com coisas idiotas. Não estou dizendo que você precisa ser o palhaço da turma ou que você tenha de achar graça de tudo, apenas que, se você achar graça, achar divertido, não se contenha (não se reprima, já diziam os sábios garotos menudos). Meu conselho é: seja estúpido, na medida do possível, e rache de rir sempre que tiver uma oportunidade. Caso opte por não seguir o conselho, você pode (como muitos que buscam a felicidade) ajudar a expandir e enriquecer o império do senhor Abravanel, adquirindo o Carnê do Baú da Felicidade em qualquer uma das agências lotéricas, pago em 12 meses, e que dá como prêmio caixas de ovo, digo, barras de ouro, que valem mais do que dinheiro!

Sr. Pepper

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