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sábado, 11 de abril de 2009

Mentos, Coca e outras coisas.


As cenas que serão exibidas a seguir podem causar desconforto e sensação de “já vi isso antes”, ao mesmo tempo. É quase certo que algum dia, de algum modo, você tenha vivido a chamada Síndrome do Déficit de Reciprocidade Amorosa (ãnh?). Calma! É quase certo que você tenha vivido (ou viverá) uma experiência platônica, ou seja, gostou de alguém muito próximo de você (um amigo, uma amiga), a qual não teve a oportunidade de, digamos, ter uma relação mais íntima (epa! Acalmem-se ai seus safadinhos, íntima no sentido de “mais intensa” e não necessariamente sexual. Um namorico, por exemplo). Quer ver um caso clássico? Pense em um menininho do pré que expressa um certo sentimento de admiração por uma menininha de sua sala. (ora, sejamos corretos! Ele morreria, ou pior, beberia suco de groselha por ela, argh!). Ele a ama desde que a viu pela primeira vez, logo no primeiro dia de aula na escolinha (pra você ter uma idéia, ele abriu mão do boneco do Jiraya, esquecendo-o na caixa de areia para segurar a merendeira dela). Embora o sentimento seja totalmente normal, o menininho teima em escondê-lo a sete léguas do chão (até mesmo porque na cabeça dele, se caso alguém simplesmente desconfiasse disso, certamente o mandariam para a fogueira, sob a alegação de heresia, ou tomariam todos seus KinderOvos, tazos e figurinhas como retaliação). Com o passar do tempo, inúmeras oportunidades surgem para o menininho como que lhe dizendo “Olha só! Já passei por aqui umas catorze vezes e você não fez nada hein?!”, mas ele simplesmente as ignora vendando seus olhos com um “ela nunca olharia pra um fracassado como eu mesmo!” (Tolo). Não sabe ele como a vida por ser tão sarcástica, cômica e cruel (ao mesmo tempo!). Até aqui tudo bem, o menininho que gosta da menininha que aparentemente não gosta do menininho. Mas agora, a grande revelação (que, inclusive, pode te dar a mesma sensação de desespero que se tem ao mastigar um elefante inteiro ou então saber que Caverna do Dragão não tem episódio final)! Passados os anos estudando juntos, depois de todo aquele amor platônico e sentimento de angústia vivido pelo jovem, ele acaba descobrindo que a menina também sentira o mesmo (droga!). Isso mesmo, pasmem! E então, é aqui que nosso texto se torna uma trágica novela mexicana. Chorando, desesperado e gritando aos berros “porquês” que são ouvidos aos quatro ventos, o menininho numa tentativa desesperada de acabar com sua própria vida, faz o pior. Fadado ao fim, calmamente ele ingere duas pastilhas de Mentos e, sem pensar duas vezes, vira dois copos de Coca-Cola (é o fim dele, não tem jeito!). Lamentavelmente, as inofensivas substâncias isoladas se unem formando um composto altamente explosivo e confluindo na formação de um gêiser gastrointestinal, que irrompe das entranhas de nosso jovem, apagando o brilho de seus olhos para sempre. Seria diferente, e menos trágico se ele tivesse ouvido seu coração (seu imbecil vai lá, eu sei que dá!). Mas não! O medo acabou impedindo-o de fazer o mais lógico e correto, ou seja, dizer o que ele sentia. A todo o momento isso pode ocorrer conosco e embora pareça jargão romântico ou livro de auto-ajuda, o fundamental é que você ouça seu velho coração e não deixe de viver em função do medo. Faça suas escolhas, tome suas decisões, sem medo de que as coisas dêem erradas, porque como diria Murf (parafraseando o saudoso papai Smurf), se tiver de dar errado, elas vão dar errado (não tenha dúvidas). Aprenda com elas.

Sr. Pepper

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