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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Num leva não pra você ver!


Já parou pra pensar que muitas das coisas que você faz todo o dia, o dia todo, podem não ter qualquer sentido? Ainda não? Então veja bem. O que há de errado com um café gelado? Sua mãe logo fala: “Café frio? Ai que nojo, joga fora isso e coloca mais água pra fazer café! Agora pense: Por que você não consegue beber um café gelado? Porque é ruim mesmo ou porque você aprendeu que é ruim? (ou porque bebidas geladas lhe cortam os dentes ao meio?) Na verdade, assim como o caso do café outros vários padrões de fala são heranças de gerações passadas que são transmitidas ao longo dos anos, em especial de mães para mães (Repare como sua avó poderia ser muito bem sua mãe sem problema algum). Quer ver outra coisa? “Menino, come enquanto está quente!”, ou “Sai do sereno senão você vai constipar!”(Nunca encontrei com esse tal de sereno, até hoje). Mas uma coisa é certa, muitos desses padrões podem ser decisivos para sua sobrevivência em se tratando dessas falas de mãe. Explicarei. Quando sua mãe fala “Leva blusa de frio que vai ventar muito!” tenha certeza de que ela nunca falou tão sério em toda sua vida e que se você não levar, uma tempestade de areia se formará do nada quando você menos esperar cortando seus olhos como se fossem micro-navalhas de aço (ai de você se pensar em desobedecer!). Nunca irá fazer tanto frio! Sabe os períodos de glaciação da terra? Pois é, preciso explicar o motivo deles? Pra você ter uma idéia cientistas utilizaram softwares de simulação para tentar compreender como funciona a lógica dessas situações. Há duas possibilidades. No primeiro caso, em que o rapaz obedeceu a mãe, realmente houve a formação de pequenas brisas que foram eficientemente repelidas pelo agasalho sugerido. Por outro lado, alterando a variável Obediência à Mãe a níveis mínimos e acrescentando o Fator de Dispersão do Caos de Ira Materna (que a partir daqui chamarei de “Praga de Mãe”), o que ocorre com o modelo é algo que simplesmente transcende o limiar da imaginação humana ao que se refere a palavra horror. O jovem da simulação é completamente desintegrado por um ciclone extratropical provocado pela praga de mãe que em dois tempos acabaria sem qualquer problema, por exemplo, com a magnífica cidade de Divinópolis (a Babilônia dos tempos atuais). Aqui torna-se evidente o poder das pragas de mãe, digo, previsões maternas, aparentemente inofensivas e tolas para nós. O importante é que você reflita: considerando-se que toda mãe é mais ou menos igual (dizem que só muda de endereço e corte de cabelo) é provável que a sua também tenha esse poder de evocar as forças da natureza como represália a possíveis desobediências suas. Olho aberto. Pode estar fervendo de quente lá fora, um calor absurdo, inimaginável, mas num leva blusa de frio não pra você ver!

Sr. Pepper

3 comentários:

  1. Outro ótimo texto, Sr. Pepper! O tardio comentário é devido a um certo problema com o sistema de comentários, o qual me felicita ver encerrado.
    Mas, sobre o post, você acabou de solucionar uma das maiores causas de tempestades no mundo. Torçamos para que nenhuma das mães dos cientistas envolvidos no projeto do LHC recomende-os o uso de, por exemplo, pulseira anti-estática, ou então o nosso mundo pode ser sugado para outro lugar...

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  2. Sr. Pepper, que vergonha, queremos mais posts!
    /*Ênfase espartana agora:*/ POSTE MAIS!

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  3. Caros leitores! Primeiramente peço desculpas pela demora em postar novas besteiras mas é que a vida anda corrida e o tempo tem sido muito curto. Mas voltarei à ativa, na medida do possível.

    Mais uma vez, obrigado pelos comentários (confesso que também senti falta deles!)

    Abraço!

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