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terça-feira, 26 de maio de 2009

Pessoas não têm medo!


Desculpem-me pela demora em postar novos textos, mas na ultima viagem quase perdi a perna pra um esquilo. Mas vamos ao que interessa. Talvez isso pareça incoerente se você já leu textos passados. Talvez não entenda o que quero dizer, mas embora eu ainda ache que as pessoas têm medo de pessoas, acho que a coisa não é tão simples assim. Após observar e estudar um pouco o comportamento de bandos de quatis e analisar a cinética quântica das pipocas de microondas (e a relação óbvia e intrínseca entre ambas) descobri que certos estereótipos sociais é que não se dão muito bem entre si. Mas o que aqui eu chamo de estereótipos sociais? Personagens de BBBs que só mudam de cara, nome ou corte de cabelo? Não! Aqui considero como estereótipos certos grupos sociais que expressam as mesmas afinidades, gostos e peculiaridades (Exemplos: patricinhas, hippies, nerds, tiozões, pagodeiros, taverneiros e qualquer um dos personagens de Malhação de qualquer temporada). Nesse caso tomarei como exemplo a relação entre dois deles: velhas e cabeludos. As velhas (com o perdão da palavra) aparentemente não se dão muito bem com jovens roqueiros cabeludos. Está bem, sem eufemismo: Velhas não suportam cabeludos! Para elas, esses jovens nada mais são que criaturas demoníacas, medusas mitológicas assustadoras. Eu tenho um amigo cabeludo e sei dos casos que ele me conta. Às vezes ele me aborta aos prantos questionando-me desesperado o porquê de tanto ódio no coração dessas senhoras. Embora as madames esqueçam, por debaixo de todas aquelas madeixas, por mais absurdo que pareça, bate um humilde coração tetracavitário que precisa de carinho e afeto (Como é que é?). Os cabeludos, roqueiros, metaleiros, seja o que for, também têm sentimentos que, por vezes, são pisoteados pelas velhinhas. Não pense você que essas senhoras são incapazes de cometer atrocidades. Já presenciei o evento clássico onde ambos se cruzam e surge o famoso “Jesus tem poder! Misericórdia!” não sem antes ocorrer a típica olhada espantada de cima a baixo com o mão no peito. Ou então o comentário seguinte aos prantos com a vizinha beata do tipo “Na minha época os jovens não gritavam com as pessoas mais velhas desse jeito!” (detalhe: o cabeludo nem abriu a boca!). Possivelmente essa situação de desconforto entre as duas espécies animais na verdade por ser fruto de um abismo temporal presente entre elas. O que eu quero dizer é que, o fato de terem vivido realidades diferentes cria uma divergência de concepções. É bem provável que, assim como a vovó não curte muito um som do Led, o roqueiro não seja muito apegado a novenas e tudo mais (embora ambos achem Silvio Santos o máximo, mas isso será enfatizado em outro texto). A relação de ódio intrínseca e geralmente unidirecional, no sentido velhas-roqueiro, é algo real. Não dá pra fechar os olhos. O ódio, por sua vez, é que gera o medo que é tão freqüente por parte das velhinhas. O que fazer? Nada (mas uai como assim?). Afinal de contas, quem foi que disse que todas as pessoas devem se amar reciprocamente? Dart Vader que num foi!

Sr. Pepper