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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Frango maluco solto!


Pense em clássicos da literatura: Aladin (repositor de produtos do Carrefour) encontrando a famosa lâmpada “indecente” de 33 watts suja, resolve mostrar serviço dando uma bela polida em sua superfície. Eis que surge o famoso gênio concedendo seus famosos três desejos. Os porquinhos são três, o engenheiro civil (casa de alvenaria), o traficante (casa de madeira), e o hippie (casa de palha). A idéia original é de que os mosqueteiros fossem quatro, só que chamaram o mais revoltado deles de D’Artagnan, mudaram um pouco sua roupa em relação à dos demais e ficamos novamente com o três. Até aqui, notou algo de estranho? Vejamos algo mais. Na religião católica temos a Santíssima Trindade e Jesus morre aos 33 anos. Aos mesmos 33, no cúmulo do ócio criativo Cabral resolve: “Porque não pego umas caravelas e saio mar adentro sem rumo pra ver no que dá?!”. Em nossa sociedade são três (super) poderes, o executivo, legislativo e judiciário. Na matemática o famoso π vale “três vírgula e alguma coisa”. Lembra das leis de Newton? A primeira fala do princípio de inércia: um cara parado tende a ficar parado, a menos que alguém faça alguma coisa estúpida para que ele se mova. (Teste: Grita “frango maluco solto!” perto de alguém e saia correndo desesperado pra ver se umas 33 pessoas não vão fazer o mesmo, sem sequer pensar na coerência da situação). A segunda lei diz que o somatório de forças é igual ao produto da massa pela aceleração: se o cara tem massa e está correndo, tem uma força resultante ali. (Se o cara for gordo, precisa de um tanque pra pará-lo, se for magrinho um pombo caolho serve). A terceira lei é ação e reação, serve pra qualquer coisa: Bateu, levou! Aprendemos cedo de modo prático na escola (Ah! Foi ele que começou!). Notou que a primeira e a segunda lei poderiam ser uma só? Considere na segunda uma aceleração nula ou constante e você tem a primeira lei. Podiam ser duas, mas Newton preferiu descrever três. Com Kepler não foi diferente, ele podia ter resumido tudo em uma ou duas leis. Usou três, de pirraça! Quer mais? Se Zagallo cisma que tudo dá treze, então aí vai: Mario Lobo Zagallo, três nomes. No terceiro nome, três sílabas e três vogais. Na copa de 58 (a diferença entre 5 e 8 é três), consagrou o estilo 3-3-3+1: Zagallo era ponta esquerda, mas por 33 minutos de cada tempo corria feito louco o campo inteiro. No entanto, catedráticos e escolásticos do futebol acharam conveniente que esquemas táticos tivessem apenas três números (ficou 4-3-3). No universo dos filmes: George Lucas achou melhor lançar os seis filmes de Star Wars em duas trilogias. Falando nisso, trilogias e trilogias, é o que mais temos visto no cinema, algumas de qualidade, outras nem tanto (não cito nenhuma, pois sei que se lembrará de pelo menos umas 33 delas). Na verdade, se lançam apenas dois filmes de um título, o sentimento é de que nossa vida já não tem o mesmo sentido. Até mesmo em coisas do seu cotidiano moderno e cibernético o atrevido três se atreve a estar: doc, txt, rar, zip, cdr, ppt, (pqp, ops!) todos com três letras. Até o JPEG, por excesso de letras, foi substituído pelo queridinho JPG. E ainda tem o www, o MSN (Sem o qual, convenhamos, jamais teríamos saído das cavernas!) e nosso amado Google que não tem três letras, de fato, mas três delas são vogais e as outras três consoantes. O padrão básico e universal de cores RGB: três cores básicas. O fato é que, dádiva ou maldição, o três está em tudo! Se te assustei de alguma forma, saiba que não é o único aterrorizado! Eu e mais outros três amigos tivemos a mesma sensação estranha de estar bebendo refrigerante em um espremedor de batatas. Não queria causar mais espanto mas o título original desse texto era “Três” e pra me livrar da maldição, resolvi trocar pelo que vêem acima. Lendo agora pela quantidade de palavras, penso eu que a tentativa tenha sido em vão... Alem disso, se do título subtraíssemos o número de consoantes pelo de vogais será que... Não quero nem pensar nisso!

Sr. Pepper