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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Estudar demais leva à insanidade


Um dia desses estava assistindo a um episódio de “The Big Bang Theory”, série que mostra o cotidiano de dois jovens gênios da física que passam a conviver com a nova vizinha não tão nerd (recomendo a todos que assistam e passem mal de tanto rir). No episódio em questão Sheldon, um dos personagens (o mais hilário pra mim), faz um comentário fatídico acerca dos supervilões de historias em quadrinhos que me chamou a atenção. É incrível a quantidade de supervilões com alguma pós-graduação. Um exemplo, o caro doutor Otto Octavius, mas conhecido como Doutor Octopus, um dos primeiros vilões em “Homem Aranha” (estreando logo na terceira revista), ou então o Victor von Doom, o Doutor Destino em “O Quarteto Fantástico”. E dessa forma poderíamos ir além se consideramos não apenas titulações, mas sim nível de conhecimento, pois assim teríamos no seleto grupo ninguém mais ninguém menos que nosso caro Saruman, o mago branco de alto escalão de Isengard (que também se voltou para “O lado negro da força”, uma república estudantil fundada por Darth Vader, nosso eterno Anakin Skywalker, estudante de Geografia da Universidade Federal de Pirenópolis). Todos eles gênios e todos eles, igualmente, insanos. Seria uma conseqüência do excesso de conhecimento? Vejamos, pare para pensar um pouco, você deve ter tido um amigo assim. Aquele gênio que tirava total em tudo, que no recreio ficava conversando sozinho com esquilos imaginários (ou melhor, fugindo deles), que no meio da prova quando todos estavam em silêncio soltava um “Pare de gritar comigo!” que ecoava pelo espaço e causava a todos um frio na espinha de se contorcer. Pense bem, pois ele pode estar a um passo de se tornar um supervilão (ele acabou de fazer mestrado agora há pouco) e você pode, sem saber, estar a um passo do fim. Como você foi pra lista negra dele? Excelente pergunta! Naquele dia, na oitava série, em que você riu do comentário dele sobre a Doriana na verdade ser uma argamassa de nano-robôs, parte de um estratagema para a dominação do mundo pelas margarinas (Ele estava certo, em 2023 isso realmente acontecera, criando uma devastação total, e levando a morte inúmeras maioneses). É claro que você não se lembra, mas ele sim, e está louco para promover sua vingança a todos aqueles que de alguma forma o magoaram ou o rejeitaram (a loirinha que sentava na primeira carteira, que riu quando ele disse quase chorando que a amava desde sempre, é a primeira da lista. Fique tranqüilo, você é apenas o...vejamos...terceiro). Mas o que gostaria de dizer na verdade com isso é que estudar demais, em excesso, talvez não seja uma vantagem “tão” grande, do ponto de vista biológico. É óbvio que em um gráfico, em boa parte dos casos o grau de estudo é inversamente proporcional a taxa reprodutiva do indivíduo. Olha como os coelhos são felizes, e igualmente burros ou como os nerds estão sempre acompanhados de belas garotas (isso foi uma piada, só pra deixar claro). E se considerarmos conceitos básicos da teoria evolutiva, partindo-se do pressuposto que o objetivo de cada indivíduo de determinada espécie seria a sobrevivência e a reprodução (ou seja, passar seus belos genes pra frente) é claro que você não gostaria de uma taxa reprodutiva muito baixa. Talvez você pense “esse cara deve ser um malandro sádico que num faz nada”, mas o que quero dizer é que você deve estudar, mas nunca de forma abusiva. É como costumo falar aos meus amigos: você deve “estudar pra viver” e não o contrário, “viver pra estudar”. Seria loucura! Estude por gostar de algo, e não pela simples obrigação, pois afinal de contas, tanto a Marvel quanto a DC Comics estão abarrotadas de nerds que se intitulam supervilões à procura de um espaço nos quadrinhos.

Sr. Pepper

4 comentários:

  1. Ótimo texto, Sr, Pepper, e isto me faz lembrar da última regra de Bill Gates: jamais maltrate um nerd; você tem grandes chances de trabalhar para ele.
    Mas sobre Victor Von Doom, rufar de tambores: ele não é um Doutor! Comentei justo isso hoje com um amigo meu, ao falar sobre um RPG de super-heróis: Von Doom, na verdade, foi expulso da Universidade antes de concluí-la. Quando se tornou ditador da Latvéria, ele conseguiu um diploma honorário de doutorado da Universidade da Latvéria.
    Mas lavemos a alma dos doutores: o Dr. Estranho é um herói, e (o insuportável) Reed Richards também...

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  2. Mais uma vez agradeço pelo comentário sempre bastante pertinente (e concordo plenamente com o Gates). Acabei deixando passar esse detalhe em relação ao Doom, obrigado por pelas informações. Eu mesmo desconhecia esse fato, pois não sou leitor acíduo do Quarteto.

    Atenciosamente, Sr. Pepper.

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  3. Devo pedir desculpas pela quantidade de erros graticais que haviam no texto anteriormente(alguns acentos faltosos, erros pequenos de concordância...). Geralmente leio o texto várias vezes e peço sugestões de pessoas antes de postá-los, mas dessa vez fiquei um tanto afobado e resolvi de pronto coloca-lo.

    Atenciosamente, Sr. Pepper

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  4. Ora,não há de que. Eu mesmo cheguei a essa informação por um incrível acaso, e, quanto a não ser leitor do Quarteto, é um elogio a seu bom-gosto (apesar de ser fã da Marvel, é inegável que o Quarteto Fantástico é pouco original e possui histórias insossas, comparado com os demais títulos da Casa das Ideias).

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