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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Algumas fazem coisa muito pior


Dessa vez serei mais rápido que Doriana no ventilador de teto em dias de calor intenso. Sem rodeios eventuais! Conversando com mestres chegamos à conclusão que tem mulher que gosta de ver o circo pegar fogo! É isso mesmo! Mais uma vez reitero, não são todas, de forma alguma. Muitas das moças de hoje se contorcem de raiva quando nós homens fazemos comentários em relação a individuas do sexo oposto (às vezes de brincadeira, outras nem tanto), ou quando damos aquela olhada básica pra ver se a moça tem os dois olhos na face (tá bom! essa foi desculpa foi esfarrapada). Logo falam “Ai fulano! Você é ridículo sabia?” ou então “Nossa! Que patético!”. Mas hoje venho argumentar a favor desses jovens. Antes de qualquer coisa, sem querer ser nem um pouco machista, devo salientar que o comportamento de machos homo sapiens é invariavelmente diferente do observado em fêmeas da espécie, algo natural. Sendo assim, é absolutamente plausível que estes indivíduos reajam a estímulos de modo diferenciado (Que estímulos? Qualquer estímulo?). Aqui tratarei de estímulos emitidos por fêmeas e, no caso específico, pelas chamadas fêmeas malebólgicas (É o que?). Fêmeas malebólgicas apresentam o seguinte perfil: são lindas, atraentes, cabelos e corpo impecáveis, olhos sinuosos e o mais importante, não valem nada! São aquelas mulheres que geralmente namoram algum parrudinho e que no menor vacilo destes, se atêm a nos infernizar com risadinhas e olhares diabólicos. Como eu disse, elas estão ai para atazanar a nós homens e as mulheres também, à medida que mexem com rapazes comprometidos. Exato! Vocês mulheres geralmente as chamam de piranhas, vacas dentre outros graciosos e gentis nomes animais (a alegoria ao reino animal vai além da imaginação). É o tipo da mulher que fica com o cara e ainda tem a cara de pau de apresentar o ficante (otário um) ao namorado (otário dois) como amigo, na cara dura! É o tipo da mulher que depois que rola alguma coisa o cara vira e fala “Poxa! Eu tava quieto lá, por que ela foi me atiçar?” Muito normal. Geralmente, se o cara é solteiro ele pode ficar preso na trama dessa diabinha e se ele não ficar atento, já era! Ele vai rodar bonito (e o senhor Abravanel diria “rodando!”). Nessa hora é que temos situações engraçadas. Geralmente esse cara vai ouvir conselhos de muitos, mas em especial de dois amigos diferentes: o amigo diabo, porra louca e sem noção e amigo anjo, sensato e politicamente correto. Nada difícil de imaginar, igual desenho animado mesmo. O primeiro, sentado no ombro esquerdo do jovem com chifrinhos vermelhos comendo fandangos de presunto provavelmente dirá (e me perdoem pelos termos, apenas reproduzo o que já cheguei a ouvir) “Cara, pelo menos come ela e sai fora! Pelo menos!”. Por outro lado, o segundo sentado no ombro direito comendo cheetos e com uma brilhante aureola sobre a cabeça poderá dizer “Olha só, sai fora dessa mulher cara, ela vai te trazer problemas, nem liga pra ela mais!”. Independente da decisão tomada o rumo das coisas não deve ser dos melhores e o jovem provavelmente é o menos culpado da historia (a diabete nem havia comentado que namorava!). Anyway! Como disse acima, hoje argumento a favor desses jovens. Por isso minha filha, quando seu amigo fizer uma brincadeira ou comentário na sua frente, mexer com uma gatinha ou der aquela olhadinha de leve lembre-se, tem mulher (fêmeas malebólgicas) que faz coisa muito pior, e o pior de tudo, o faz com um belo sorriso no rosto e uma carinha de inocente que ninguém percebe o cinismo.

Sr. Pepper

2 comentários:

  1. Ótimo texto, seguindo vossa atual linha, Sr. Pepper! Parece que tratar de mulheres, afinal, é mais uma vocação. Seria o senhor um novo Nelson Rodrigues...?
    Ah, e sobre as fêmeas malebólgicas: é necessário muito cuidado com elas; desde a invenção dos cotonetes, elas passaram a afundar navios e navios (a tripulação da Idade do Bronze de Ulisses escapou apenas pela inexistência da Johnson & Johnson).
    Keep writing, Pimenta!
    Abraço!

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  2. Obrigado pelos elogios mas para chegar a fantástica genialidade de um Rodrigues eu teria de aumentar em muito o nível de cafagestagem e nudismo nos textos, o que poderia ser considerado por leitores mais radicais injúria social...rsrs

    Não sei como pude me esquecer dos cotonetes, ícone da barbarie acometida por esse tipo de fêmeas (em uma de minhas viagens pelo atlântico quase fomos pegos).

    Abraço!

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